segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cruzeiro: mitos e verdades


Após 7 dias balançando em alto mar e mais um final de semana com labirintite, estamos de volta! Resolvi começar o relato sobre o cruzeiro apontando algumas questões que sempre me encucaram quando pensava em viagens de navio. Não que eu tenha a resposta para todas elas, afinal um único cruzeiro não resume todas as possibilidades dessa modalidade de viagem, mas já dá pra ter uma idéia sobre algumas coisas.

1.       Navio grande não balança.
Mentira deslavada. Essa é uma das, senão A grande questão que sempre me encafifou em se tratando de cruzeiros. Como dito antes, eu sinto enjôo com muita facilidade e ficava apavorada pensando na possibilidade de passar mal durante a viagem. Ao embarcar fiquei aliviada, pois de fato não sentia nenhum movimento. Lá pelas tantas, percebemos que estávamos nos afastando do porto e subimos para ver a partida do deck superior. Nisso eu já estava eufórica, pois o barco estava em movimento e o balanço era quase imperceptível. A euforia durou até o momento em que entramos em alto mar. Aí a vaca foi pro brejo. Porque a coisa toda balançava sim, e MUITO. O primeiro jantar foi permeado por exclamações do tipo “mas pqp, esse negócio balança pra caraaaaaaamba”. No final das contas as pessoas se acostumam e o balanço deixa de ser incômodo. Eu, que esperava tomar mais de 20 dramins em uma semana, tomei uns 4. E isso num dia de mar muito agitado. Ou seja: balançar, balança. Mas não é nada que incomode a ponto de atrapalhar a viagem.
Eu, me achando "a desbravadora dos mares" durante a partida.
2. Em cruzeiro se come muito.
Isso é verdade, só que em termos. Porque, por mais que haja comida disponível o dia inteirinho, não há ninguém te obrigando a comer nada. A coisa toda funciona basicamente assim: você toma café da manhã (que é cheio de opções). Aí durante o dia todo você tem várias opções de salada e pratos quentes e doces no buffet. No nosso cruzeiro ainda havia o buffet-evil: pizza, cachorro quente, hambúrguer e batata frita. Tudo ali pertinho da piscina interna (onde passávamos grande parte das manhãs).  E sorvete de casquinha (com filas maiores que o INSS). Aí ainda dava pra almoçar no restaurante a la carte bacaninha. E à noite ainda tinha o jantar “chique”, com entradas e pratos principais e trajes pré-definidos (formal, passeio, esporte, etc). E tudo isso incluído no preço do cruzeiro, só se paga à parte as bebidas alcólicas. Ainda havia um café tipo Starbucks e uma sorveteria Ben & Jerry’s, ambos pagos à parte (mas não eram caros). Então víamos pessoas se entupindo de comida literalmente o tempo todo. É claro que ninguém resistiu e aqui em casa cada um voltou com um quilo a mais apontando na balança. Mas que poderiam ter sido facilmente 3 ou 4, caso não tivéssemos nos controlado.
E daí que eu acabei de almoçar? Toda hora é hora de Irish Coffee.

3. Cruzeiro é uma ótima forma de conhecer lugares diferentes gastando pouco.
Imagino que isso até possa ser verdade, se estivermos falando de cruzeiros pelo Caribe, por exemplo. Pois é uma forma de conhecer várias ilhas e praias específicas que jamais visitaríamos de outra forma. Agora, no caso da costa brasileira ou dos portos principais da América do Sul, considero mentira. E isso ficou muito claro pra mim nessa viagem. Teríamos 3 portos de desembarque: Montevidéu, Punta del Este e Santos. Gustavo e eu conhecíamos Montevidéu de outra viagem, e adoramos a capital uruguaia. Mas a escala na cidade foi uma decepção. Isso por dois motivos: não só porque é absolutamente impossível conhecer o principal de uma cidade em poucas horas, como também porque a Montevidéu do verão é completamente diferente da cidade que conheci durante o inverno de 2011 (depois escrevo um post cheio de motivos para se visitar o Uruguai durante o inverno). Conversei com alguns passageiros do nosso navio e todos detestaram a escala, afinal comeram mal no Mercado do Porto e se limitaram às lojinhas-para-turista-ver da região. Mesmo em nosso grupo o pessoal não se empolgou, e com razão. A escala em Punta não aconteceu, porque o mar estava muito agitado, o que impossibilitou a utilização das lanchas para levar os passageiros ao porto (em Punta o navio não atraca no porto, fica ancorado à distância). E, no dia em que atracamos em Santos, chovia canivete. Faltava só um dia pra chegarmos em casa e estávamos cansados, acabamos não desembarcando. Conclusão: o cruzeiro valeu pelo navio e pelas experiências a bordo, as escalas não fizeram a menor diferença. Com exceção de uma degustação que fizemos numa vinícula próxima a Montevidéu, todas as saídas do barco seriam absolutamente dispensáveis.       
Espumante às 10 da manhã? Nas férias pode! (vamos fingir que só fazemos isso nas férias, ok?)
4.       É impossível ficar entediado em um cruzeiro.
Acho que isso depende muito. Depende do perfil do cruzeiro que você escolhe, depende da companhia do cruzeiro e, principalmente,  depende do modo como você encara uma viagem desse tipo. Eu diria que a maior parte das atividades que acontecem em um cruzeiro são do tipo gregárias, partem do pressuposto que as pessoas estão ali para fazer amigos, fazer festa, “badalar”, “causar”. Então era um tal de aula de axé, aula de capoeira, basquete na piscina, gincanas... ou seja, se você não é do tipo que está disposto a dançar a macarena pra ganhar pontos extras num jogo tipo quiz, vai se sentir deslocado. Também havia muitas atividades para os atletas de plantão. Academia bem equipada, Spa, pista de cooper, aulas de ginástica e palestras sobre alimentação saudável (ao lado do buffet de hambúrguer e batata frita, todo um contra-senso). Como meu conceito de férias não envolve nem ouvir axé e nem fazer aula de aeróbica (hein?), admito que houve momentos do tipo “nhé, nem tem nada pra fazer agora”. Mas sou da opinião que se te dão um limão, basta fazer uma caipirinha. Descobrimos o salão de jogos e jogávamos baralho e Scrabble quase todos os dias. A piscina coberta era mais tranquila e ficávamos bastante tempo lá. Havia o casino, que ocupava parte das nossas noites. Teve um dia em que a banda principal tocou Beatles. E sempre tinha um trio de jazz bacana tocando num dos bares. E tomamos váários drinques gostosos e cerveja Blue Moon (que caçamos no navio inteiro até encontrar as últimas garrafas, no teatro). Enfim, nós dois nos divertimos bastante à nossa maneira, e cada integrante do nosso grupo fez o mesmo. Aí se tem uma grande vantagem do cruzeiro: é um tipo de viagem no qual é possível agradar a várias pessoas de gostos diferentes ao mesmo tempo (mas que eu senti falta de ouvir um rockzinho, senti).
Não existe tédio quando existe drinque do dia.

Por fim, uma coisa que eu não tinha ouvido falar, mas que não posso deixar passar em branco: a extrema simpatia e dedicação de todos os funcionários que trabalham no navio. Não sei se é uma coisa da Royal Caribbean, não sei se nosso grupo específico teve sorte. Só sei que nunca fui tão bem atendida e tão bem tratada! Um exemplo disso é que o chefe dos garçons, ao ver que eram poucas as opções para vegetarianos no cardápio do jantar, simplesmente passou a encomendar pratos especiais para mim, todos os dias. Quando descobriu que eu gostava de comida indiana então (ele era indiano), jesus! Todo dia era um tal de curry de couve-flor, vegetais massala, cada coisa mais deliciosa que a outra. E se atleta-de-cruzeiro é uma categoria comum entre passageiros de navios, o Gustavo inventou o vegetariano-de-cruzeiro: comeu comida indiana-vegetariana todos os dias. Quem sabe não foi um sinal?        
Suzana, nossa camareira, era super prendada. Achei o cachorrinho uma graça!

                 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Pausa para viagem!

É, chegou o dia... protetor solar fator 100, check. Estoque de Dramin, check. Gatinhos devidamente hospedados no hotelzinho só para felinos, check. Daqui a uma semana eu volto com o relato mais detalhado já feito sobre um cruzeiro!

Haroldo says: Quem sabe se eu ficar quietinho não me colocam na mala e me levam também???





sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A cilada da compra coletiva

No início era o Peixe Urbano. Depois vieram Groupon, Clickon e agora acho que existem centenas de sites especializados em compra coletiva. A lógica da coisa faz sentido: se ficar garantido que um número "x" de pessoas comprou o serviço ou objeto, esse mesmo serviço ou objeto fica mais em conta. Excelente! Seria ótimo se as empresas não fossem fominhas e o número mínimo de compradores para a coisa funcionar não fosse tão alto. Ou se não colocassem promoções simultâneas em vários sites de compra coletiva, disponibilizando um serviço que não vão ter capacidade de oferecer. 

Quando a promoção é em bar ou restaurante, pode esquecer conseguir entrar no local pelos próximos 6 meses. O lugar vira um apinhado de gente pedindo a mesma coisa. Acho que alguns estabelecimentos até param de servir temporariamente os pratos ou bebidas que não foram alvo da promoção. Já ofertas de passagens e hotéis trazem o risco da pessoa não conseguir reservar sua viagem dentro do prazo definido pela empresa. Já li várias reclamações sobre isso em revistas como a Viagem e Turismo e a Viaje Mais

Agora, em minha opinião, nada barra as ofertas de serviços estéticos. Salões de beleza, clínicas estéticas e de depilação, todos oferecendo serviços com mais de 80% de desconto.  Imaginem a cena: 500 mulheres compram um pacote desses de massagem e drenagem linfática. A promoção está em 4 ou 5 sites de compra coletiva ao mesmo tempo, ou seja, cerca de 2 mil pessoas compram o pacote. A empresa determina que todas as sessões devem acontecer nos próximos 6 meses. Além disso, a empresa determina que só sejam feitas "x" sessões diárias da oferta, afinal, não quer ter prejuízo e perder clientes que pagariam o preço "verdadeiro" da coisa. E, novidade, é impossível conseguir marcar o atendimento dessa gente toda nesses termos, o que significa que várias pessoas vão ficar a ver navios.

Aí qual seria a sua reação? Reclamar com o site que mediou a sua compra, certo? Só que a maioria desses sites (não posso afirmar que são todos, apesar de acreditar nisso) coloca uma cláusula nos termos de serviço que o exime da responsabilidade sobre o serviço prestado. Então você tenta reclamar com a prestadora do serviço. Boa sorte, afinal outras 1.999 pessoas enfurecidas estão tentando fazer o mesmo, sem sucesso.

Parece exagero, mas eu conheço bem uma pessoa que passou pela situação descrita acima. EU. Paguei 170 reais por um serviço do qual não vou usufruir. Estorno? Esquece. Estou há dias trocando emails com o site da compra coletiva e há quase um mês tentando contato com a clínica estética em questão. O site de compra coletiva enrola. A clínica simplesmente parou de atender a telefonemas. E agora fico calculando quantos cafés no starbucks ou quantas cervejas de framboesa eu podia tomar com esse dinheiro. 


Qual a solução? F-u-j-a da praga que é a compra coletiva. Não tem dinheiro pra fazer alguma coisa? Junte! Antes um serviço caro e bem feito do que um barato que vai te dar mais raiva do que satisfação. Quando a esmola é demais o santo desconfia, já diziam todas as nossas avós.  

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Da arte de fazer as malas

Fazer as malas é uma coisa que sempre me deu muito prazer. Quando criança, escrevia listas super metódicas, descrevendo em detalhes tudo o que entraria na mochila, na bolsa de mão, na mala a ser despachada... Chegava a especificar  quais as fitas K7 iria levar para escutar no walkman, calculadas de acordo com a duração da viagem. Por exemplo: Brasília-Rio de carro = mais ou menos 12 horas. Isso significava 13 fitas (uma extra, caso a viagem demorasse um pouco a mais). E parte das férias eram gastas gravando e regravando todas as fitas que seriam levadas na viagem. 

Hoje não tem mais fita K7, mas a metodologia das listas continua. Começa semanas antes da viagem em si. E é um tal de acrescenta sapato, tira blusa, "pra que diabos eu pensei em levar isso", etc. Parte disso se deve ao fato de eu ser uma organizadora compulsiva, mas também é porque se trata de uma forma de curtir qualquer viagem por mais um tempinho. Ao mentalizarmos uma coisa tão banal como uma mala, imaginamos que roupas ou objetos vamos precisar em determinada ocasião, pensamos detalhadamente em todos os lugares que vamos visitar.... ou seja, a viagem, que em si dura coisa de uma semana, se estende por meses até. 

Por esse mesmo motivo virei frequentadora assídua de fóruns de viagens. Não só antes de embarcar, discutindo dicas com outros participantes, mas depois de voltar também, escrevendo relatos detalhados sobre a viagem que passou. Mais uma forma de viajar por mais um tempinho e aplacar aquele vazio pós-viagem que bate quando voltamos à rotina normal.


Mas sim, voltando às malas. Acho que não tem receita pra fazer mala. Na verdade até tem, já vi milhares delas em livros, jornais, programas de televisão, etc. Mas acho tudo uma grande bobagem. Afinal, se todo mundo é diferente, não faz o menor sentido achar que as coisas que precisamos carregar de um lado pro outro são as mesmas. Lembro que uma vez enfiei DEZ pares de sapato em uma mala. Qualquer personal organizer acharia um absurdo. Mas eu fiquei feliz da vida e usei todos eles (até o coturno - no verão carioca. ah, a adolescência...). Em oposição a isso, meu tio já fez uma viagem internacional levando apenas uma pochete, justificando que pretendia fazer muitas compras, o que incluia uma mala nova. Difícil foi explicar pro fiscal da alfândega que ele era apenas um turista bem intencionado e não um terrorista kamikaze maluco (afinal, que tipo de gente atravessa um oceano carregando apenas a carteira?!). 


No fim das contas, acho que só existem duas regras que devem ser seguidas por todos, independente de qualquer coisa:
1 - Respeite os limites de peso que o seu corpo consegue carregar. Porque pedir arrego pro pai/namorado/amigo é pedir pra ouvir reclamação. E eu não admito ninguém reclamando da minha mala tão meticulosamente organizada. 
2 - Sempre coloque coisas líquidas em geral (shampoo, creme, perfume, remédios) em um saco plástico. As coisas nunca derramam até a hora em que derramam. E eu já joguei necessaire fora porque nunca consegui tirar o cheiro de xarope de dentro dela.


E depois é só esperar ansiosamente o momento de sair de casa, o momento em que a viagem de fato começa. Admito que até hoje não consigo pregar o olho na noite em que antecede uma partida...  


Meu sonho dourado enquanto organizada compulsiva. Se bem que essa ia ser difícil de carregar sozinha...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Couscous marroquino adaptado

Adaptei essa receita de um livro que a minha mãe me deu: The Newlyweds vegetarian cookbook. Não gostei muito quando fiz ao pé da letra seguindo o livro. Então ontem resolvi improvisar e fazer do meu jeito e ficou muito bom! É super fácil e rápido, funciona bem para aquele dia em que a gente quer jantar alguma coisa quentinha ao invés de lanchar o clássico queijo-quente-preguiçoso (quem nunca?). 

Couscous Pseudo-marroquino
2 cebolas roxas
1 pimentão vermelho grande
2 ou 3 talos de alho poró
2 dentes de alho fatiadinhos
azeite de oliva
pimenta preta ralada na hora e sal a gosto
suco de limão (1/2 limão basta)
150g de couscous
300ml de água fervendo ou caldo de legumes

Preparo: 
Cortar os vegetais grosseiramente e refogar tudo no azeite. Antes o alho, em seguida acrescentar o pimentão e depois a cebola e o alho poró. Quando estiver tudo bem macio e a cebola bem dourada é só temperar com o sal e a pimenta.
Enquanto os vegetais estão na panela, esquentar a água e hidratar o couscous, toda a água tem que ser absorvida. Depois é só afofar com um garfo e acrescentar os vegetais refogados. Por fim, temperar com suco de limão, sal e pimenta moída, misturando tudo. 

Eu inventei uma variação de última hora: Cozinhei uns 200g de cogumelo portobello na manteiga e depois temperei com um pingo de sal e pimenta antes de colocar no couscous. Não sei se tem a ver com couscous marroquino mas eu ando com mania de cogumelo... e cogumelo é bom demais, não tinha como ficar ruim (e de fato não ficou). 


Tudo cortadinho antes de começar.
Refogando, cozinhando...
Bon appetit!


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cosméticos não testados em animais

Há um bom tempo esse é um assunto do tipo "ah, se eu tivesse um blog, faria um post sobre isso". Enfim, cá está o blog e eis o post! 

Já faz dois anos (foi uma resolução de ano novo 2009/2010) que eu prometi pra mim mesma eliminar da minha vida cosméticos e produtos de limpeza de marcas que testam em animais. Essa é uma questão meio nebulosa para muita gente, mesmo para simpatizantes da causa animal. Não por maldade, mas porque (acredito eu) que muitos nunca pararam pra pensar que aquele creminho inocente ou mesmo o desinfetante perfumado para banheiro passaram muitos meses sendo enfiados nos olhos de coelhos, ratos, gatos, e outros bichos antes de chegar às prateleiras da loja ou do supermercado.

Existe muita luta das entidades de proteção animal para acabar com os testes em animais. E hoje existem muitas empresas cujos produtos são elaborados por meio de técnicas que contornam a necessidade (neandertal, eu diria) de testar qualquer coisa neles. E não é só marca "natureba" não, grandes empresas aboliram a prática em seus laboratórios. A PETA tem uma lista super elaborada que pode ser encontrada nesse link aqui. Para produtos brasileiros, a lista da PEA também é bem legal, está aqui.

Aí embaixo eu coloquei algumas marcas que eu mesma uso/usei e comprovei a qualidade. Por hora segue a lista de cosméticos, depois monto uma de produtos de limpeza. 

- Produtos para cabelo: Já usei vários das marcas americanas Burt's bees, Say yes to carrots e Avalon Organics. Tudo super cheiroso, de boa qualidade e com preços acessíveis (se comprados lá fora). Das marcas brasileiras já usei Phytoervas, Ecologie e Éh!, gostei bastante das três. Pra quem acha que não tem shampoo com qualidade de salão, saibam que a Paul Mitchell não conduz testes em animais. Recentemente descobri que a Payot também não testa; sei que a marca é excelente, mas faz tempo que não uso nada dela. 

- Produtos para a pele: Também uso sabonetes (corpo e face) Burt's bees e Say yes to carrots. A Clinique é uma marca excelente e que também não testa nada em animais. Gosto muito também dos sabonetes, cremes e desodorantes da Granado. A Natura também não testa e é acessível (não tanto quanto a Avon, mas descobriu-se recentemente que essa marca estava testando alguns produtos em animais, sendo inclusive retirada da lista da PETA). A má notícia é que as queridinhas Vichy e La Roche Posay são do grupo L'oreal e testam sim. Admito que estou tendo dificuldade para me libertar do protetor solar facial da Vichy, mas prometi pra mim mesma que quando acabar o que estou usando, comprarei o substituto de outra marca. 

- Maquiagem/esmaltes: Todo mundo pode comprar M.A.C sem medo, nada é testado em animais.Outra marca gringa que não testa e eu adoro é a Urban decay. Além disso, no Brasil dá pra comprar Contém 1g e ser feliz. E claro, tem a Revlon, tanto para maquiagem quanto para esmaltes que duram uma semana sem lascar. E a Impala, criadora do vermelho tomate, esmalte mais bonito do mundo! Esqueçam Lancôme; também é do grupo L'oreal e testa sim.    

- Perfumes/Grandes marcas: Marcas brasileiras como O Boticário, Água de Cheiro e L'aqua di FIori não testam (o meu primeiro perfume preferido foi o Hit, da L'aqua di Fiori). Das internacionais, Thierry Mugler, Tommy Hilfiger, Carolina Herrera, Prada... são várias as que não testam em animais. Um dos meus preferidos era o Be Delicious, da Donna Karan. Continua na lista dos não testados, mas a empresa teve uns escândalos recentes sobre peles ilegais... com tantas opções, mais fácil trocar de perfume!

Uma boa notíca é que a gigante Colgate-Palmolive está no processo para se tornar animal friendly. Acho excelente, já que creme dental é um drama: o monopólio Unilever e Procter and Gamble (aka retrato do mal 1 e retrato do mal 2) não nos deixa muita escolha...

Claaaaro que não são só essas marcas, as listas da PEA e da PETA são enormes! Mas acho que já dá pra entender que é perfeitamente possível usar bons cosméticos e ter a consciência limpa, sabendo que não estamos dando dinheiro para empresas antiquadas e que se recusam a mudar seus parâmetros de trabalho. 

Sei que é golpe baixo, mas nem sem mensurar quanto desses aí viram pó depois de passarem pelas mão de certas indústrias...



sábado, 14 de janeiro de 2012

Bon Vivant

Ontem queríamos sair para tomar alguma coisa, andamos pra lá e pra cá e acabamos no Bom Vivant, em Botafogo. Nunca tínhamos ido a esse bar e foi uma grata surpresa tê-lo descoberto ali no fim da Voluntários da Pátria, em meio à confusão de butecos barulhentos. 

Pra começar, a felicidade de descobrir que, além das mesinhas na calçada, havia mesas na parte de dentro, no fresquinho do ar condicionado. Em seguida, um cardápio com muitas cervejas diferentes, tanto importadas quanto nacionais que não conhecíamos, todas com um preço que consideramos justo. As comidinhas eram naquele estilo "bar arrumado", ou seja, nada muito elaborado, mas batata frita não era opção. A observação é que não tinha muitas opções vegetarianas... apelei para um brie derretido com geléia de damasco, que estava gostoso (também, como essa combinação poderia dar errado?). 

No fim das contas gostamos bastante do barzinho. Valeu a pena. =)

Falem o quiser, eu adoro essas cervejas viadinhas de fruta.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Casa de ferreiro...

Com a mudança iminente de apartamento e de cidade, me peguei pensando no quanto o ditado que dá nome a esse post é verdadeiro. Casa de ferreiro, espeto de pau. Sim, porque sendo eu arquiteta, as pessoas pensariam que a minha casa é digna de revista de decoração, super descolada e cheia de móveis feitos sob medida e detalhados à exaustão. Rá. Ledo engano, Leda Nagle. 

Em 4 anos eu me mudei 3 vezes. A volta para Brasília será a quarta. A primeira mudança foi meio às pressas, então tive que pensar em arrumar a quitinete só o suficiente pra conseguir morar lá. E tome sofazinho mixuruca, armário Casas Bahia, etc. A segunda mudança foi para um apartamento já meio que mobiliado, então partimos mais uma vez para coisas "temporárias", para complementar. A terceira mudança foi quando fomos morar em um apartamento de verdade, com sala, cozinha, quarto, área de serviço, etc. Mas como já estávamos de saco cheio de tanta mudança e já tínhamos um monte de coisinhas, ficamos com preguiça e mais uma vez seguimos a linha do fast furniture (existe isso? se não, acabei de inventar).   

É verdade que a gente nunca morou em nenhum muquifo. A casa é sempre muito organizada (porque eu sou paranóica com organização e limpeza), sempre tem uma plantinha e uma almofada nova. Mas admito que a maior concessão artística que fizemos foi pintar uma parede de azul escuro na sala e outra de roxo no quarto. Em nossa casa até a cortina da sala foi comprada pronta na TokStok, mandei fazer a barra da dita cuja e olhe lá. A verdade é que paciência nunca foi uma das minhas virtudes, e eu simplesmente não tenho saco para esperar meses por um simples criado mudo!


A quarta casa não sei como será. Vamos morar em um apartamento alugado por cerca de um ano, antes de procurar uma casa fixa. Ou seja, tudo indica que vem mais fast furniture por aí (adorei essa expressão, vou adotar). Mesmo nesses termos, acho que dá pra montar um lugar bacana! Pelo menos eu sempre gostei da arrumação dos lugares em que morei. Aí embaixo tem uma compilação de imagens das nossas casas, dêem uma olhada!   



Pra morar bem numa quitinete é só fingir que é o loft dos sesus sonhos. 

A casa da parede azul. 
A sala de jantar da casa atual.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mudança à vista!

Como está escrito aí no perfil ao lado, sou de Brasília. Capital federal, lugar cheio de terra vermelha e gente de todos os cantos do país. Esse ano, após 4 anos de vida carioca, decidimos nos mudar para Brasília e ver como a vida funciona para nós no cerrado. Dentre tantas preocupações e preparativos (logística de transporte felino, lugar pra morar, transferência de emprego), uma delas tem dado mais trabalho que as outras: A mudança em si, ou seja, transporte das nossas coisas para outra cidade.

Eu achava que era só contratar uma empresa, combinar o dia da mudança e pronto! Uma amiga tinha até dado a dica de orçar uma mudança compartilhada, que é mais barata porque o caminhão leva outras mudanças além da sua. Só que, mesmo nesses termos, a coisa toda ficaria entre 5 e 10 MIL REAIS. Fiz orçamentos online com 4 empresas diferentes e a que cobrou menos pediu quase 5 mil reais. Ok, se nós tivéssemos móveis carésimos em casa, faria sentido. Agora, não faz sentido pagar esse dinheiro todo pra ficar carregando ponta de estoque da Etna e da TokStok e mais meia dúzia de coisinhas das Casas Bahia e afins! Ou seja, o esquema agora é 1) definir o que é realmente indispensável e 2) definir o que fazer com o que não vamos levar.


De cara já percebemos que teremos que comprar praticamente todos os eletrodomésticos de novo. Em Brasília a voltagem é de 220V, ou seja, a maioria das coisas de cozinha vai ficar no Rio. A lista é imensa, desde ferro de passar até (pasmem) geladeira. Só o nosso fogão se salvou, porque é bivolt. Além disso temos ventiladores, luminárias, telefones, aparelhos de ar condicionado... 


Acho que a melhor opção é promover um garage sale. Fazer uma festinha em casa, chamar os amigos e etiquetar tudo o que estiver à venda. Ou então mandar um email viral para todos os conhecidos com fotos, descrição e preço dos objetos. Ainda não sabemos direito como vai funcionar, mas espero que dê certo! Afinal comprar tudo de novo não será barato. 


Um dia farei uma mudança no melhor estilo Paris Hilton (not).


PS: Eu sei que eu fiz pouco caso dos móveis aí em cima, mas tem muita coisa bacaninha! E os eletrodomésticos estão todos novinhos e com pouco uso (sacaram a propaganda descarada, já preparando para o Garage Sale, né??).  

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cruzeiro - furada ou negócio da china?

Há vários meses a família do Gustavo vinha planejando um cruzeiro para comemorar o aniversário do pai dele. Depois de muita confusão, resolveu-se que seria um cruzeiro de 7 dias pela Royal Caribbean, saindo do Rio e indo para o Uruguai, com escalas em Montevideo, Punta del Este e Santos. Eu sou dessas planejadoras irritantes, que sabem até a cor do azulejo do banheiro nos hotéis em que vai ficar, antes mesmo de sair de casa. Só que cruzeiro é diferente, não tem trip advisor,  não tem fórum de perguntas e respostas, não tem nada! Ou seja, como saber o que esperar de uma viagem de navio?

As pessoas que falam bem dizem que é uma boa oportunidade de conhecer vários lugares diferentes gastando pouco. De fato, se fizermos as contas, jamais pagaríamos 7 noites de hotel mais transporte e alimentação com o dinheiro gasto no cruzeiro. Além disso, me parece de uma facilidade incrível, sair pra jantar, assistir a um show, ir dançar e beber o que quiser sem se preocupar em como voltar pra casa depois. E eu tenho que admitir que tenho uma quedinha por máquinas de video poquer... 

Porém, muitos colocam os "contras" também... já ouvi várias histórias sobre piscinas superlotadas, velhinhas do mal que roubam desde lugar à beira da piscina até o seu copinho de moedas nos caça-níqueis, sobre filas quilométricas para comer e sobre bandas de axé tocando 24/7 no navio. Sem contar a possibilidade real de passar uma semana tomando Dramin de 8 em 8 horas, já que eu enjôo até andando de ônibus. Quais as chances de uma pessoa virar irreversivelmente um zumbi após 21 comprimidos de Dramin?!

A resposta para essa e tantas outras dúvidas eu não tenho. Só no fim do mês, quando desembarcarmos. Mas acho que já pensei numa vantagem para a minha pro/con list que ninguém mais pensou: a felicidade de usar os sapatos de salto bonitos, sem me preocupar em estragá-los ou em me estabacar nas pedras portuguesas horrendas e mal cuidadas das calçadas do Rio (obviamente não estamos falando do calçadão de copa, afinal é uns dos pouquíssimos lugares do Rio de Janeiro onde a pedra portuguesa tem manutenção decente).

  O pôr do sol está incluído no pacote?



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Stella

Stella é a gatinha mais nova a entrar pra turma felina aqui de casa (além dela temos Haroldo e Freud). Foi retirada do Campo de Santana em abril de 2011, filhotinha de 2 meses e já sem o olhinho direito. Até hoje não temos certeza sobre a causa da perda do olho. Não aguentei quando a vi aquela tricolorzinha, tão sozinha, pequena e desamparada no Campo. Enfiei a bichinha numa caixa de transportes e ela foi direto para o veterinário.

Stella passou meses em tratamento para as mais diversas doenças. De cara foi diagnosticada uma rinotraqueíte, seguida por uma infestação de fungos que deixou o rostinho e a orelha direita sem pelos, além de falhas enormes nas patas, nas costas e no rabinho. Tomava tanto remédio, vitamina, comprimido que, boazinha, aprendeu a ficar sentada quietinha na pia da cozinha esperando eu preparar a medicação. O olho tinha um monte de secreção, o narizinho vivia cheio de melequinha e ela não crescia nunca. Achávamos que tínhamos em mãos um verdadeiro exemplar de gato-bonsai. 

Mesmo com tantas adversidades, sempre foi um doce. Ia quietinha para o veterinário, ronronava alto para qualquer um que lhe desse atenção pelo meio do caminho. Nunca mordeu ninguém, nunca colocou as unhas pra fora, nunca fez fssssssssssss. Aliás, levou vários meses para aprender a emitir qualquer som. Sim, Stella era uma gata que não sabia miar! Era até engraçado, ela abria a boa como se estivesse miando, só para fechá-la em seguida, sem fazer barulho algum.

E a rino sarou, o fungo foi embora, o pelo voltou. Ela finalmente cresceu. Não muito, é verdade, mas o suficiente pra ficar com aquela pancinha gostosa de gato bem cuidado. Aprendeu a miar e hoje mia mais que todos os outros aqui de casa. Ficou mandona! Mia pra ganhar cafuné, pra ganhar platéia assistindo enquanto come. Mia para os mosquitos, besouros, abelhas e até para as plantas. Seu lugar de honra é ao lado do computador com a cabeça apoiada na minha mão. E ai de mim se eu tiro a mão ou coloco ela pra fora da mesa, pois ela mia reclamando.

E assim ela foi entrando em nossas vidas. O Gustavo de início relutou muito, não queria um terceiro gato. Eu mesma pensava que era demais. Mas Stella é esperta, comeu pelas beiradas, conquistou a gregos e troianos e virou a protagonista da nossa novela das oito (ok, essa frase foi meio brega). É engraçado que as pessoas só percebem que ela não tem um dos olhos quando chamamos atenção para esse fato. Acredito que em meio a tanta doçura e charme, isso passa despercebido. 

Ou seja, que diferença faz se o bichinho é de raça ou não? Que diferença faz se não tem um olho, ou uma das patas, ou perdeu a cauda antes de ser adotado? O que importa é que ele vai desenvolver uma personalidade só dele, uma relação especial com o seu tutor diferente de qualquer outra. A verdade é que bicho amado e bem cuidado é sempre bonito, independente de qualquer coisa. Aqui sempre dizemos que a gente tem "o gato sem olho mais bonito do mundo". =)

 Toda estropiada assim que chegou em casa. 

 Seis meses depois, outra gata. Que, inclusive, acessa a internet.

Acompanhando Haroldo na soneca vespertina diária. 



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Alho poró

Dia desses fomos jantar na casa de uma amiga e ela me apresentou a uma das coisas mais absolutamente idiotas de se cozinhar mas que é delicioso e causa um efeito fantástico. Não tem nem como dar nome ao treco, portanto chamarei de "alho-poró-ridiculamente-fácil".

Ingredientes:
1 talo de alho poró (para cada duas pessoas)
azeite a gosto
shoyo a gosto

Preparo: Pega uma frigideira, coloca o azeite e o shoyo misturadinhos e deixa esquentando. Cuidado para não exagerar no shoyo, senão fica tudo muito salgado! Aí pega o talo do alho poró e vai "desfolhando" até acabar. Depois joga o alho poró na frigideira quente e mistura com o shoyo e o azeite, até o alho poró murchar um pouco (cuidado pra não deixar mole demais). Por fim, é só tirar da panela e colocar sobre um papel toalha pra absorver um pouco o excesso de azeite. E voilá!

A minha amiga serviu como um acompanhamento para salmão (tinha também uma batata deliciosa). Como eu não como carne, me entupi de alho poró e batata, maravilhoso! Ou seja, se quiser impressionar fazendo um acompanhamento fora do comum, fica a dica.
O alho poró antes de ir à frigideira.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Casa Urich

Ontem rolou um encontrinho com o pessoal do mestrado. Combinamos de ir num barzinho e escolhemos o Casa Urich, no centro. Conheço esse bar de longa data, ia muito lá quando frequentava as reuniões entre os protetores de animais do Campo de Santana. Ainda que eu tenha profunda admiração pelos protetores do Campo, não posso negar que naquelas ocasiões os encontros eram sempre acompanhados por muita tensão e discussões, então devo admitir que estava ansiosa por visitar o Urich numa ocasião mais "leve".

Gosto desse bar porque é o típico bar do Rio ser ter aquela cara de cenário de bar-típico-do-rio (falaremos sobre o meu ódio declarado à Lapa e afins posteriormente). Cerveja Original de garrafa super gelada, petiscos gostosos... ok que eu não como quase nada, mas a pizza vegetariana de lá é muito boa! E tem a felicidade do ar condicionado pra quem não se importa em sentar longe da calçada (\o/). Ou seja, uma boa opção para a cervejinha santa das sextas-feiras (e das segundas, terças, quartas e quintas também).


 Lá dentro é assim.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cadê a promoção que estava aqui?

Passou o natal, passou o reveillon, acabou o resto de farofa e salpicão e finalmente chegou a tal época das liquidações e das remarcações. Os blogs de moda começaram a comentar, a televisão fica gritando sobre o tal lápis vermelho... mas onde estão todas essas promoções que eu não acho?!

Esses dias fui na Zara dar uma olhada na tal "sale". Blusinha one hit wonder (aka descartável, de tão porcaria): R$ 29,00. Short de sarja bobinho: R$ 59,00. Vestido comprido de algodão, com cara de hippie moderno: R$ 99,00. Hã? Mas cadê a promoção?! Pra mim esse é o preço normal dessas coisas, não? Pelo menos deveria ser. Até comprei um casaquinho desses de tricô por 49 reais, que achei que valia a pena. Uma blusa linda navy (marinho com vermelho) de linha, 19 reais. E só. 

As vitrines das lojas "de verdade" então, pareciam piada. Camiseta com 70% de desconto, de 200 e poucos por 70 e poucos. Hein?! Camiseta a 70 e poucos reais com MUITO desconto?! Foi mal galera, não rola. Depois não entendem porque as pessoas estão cada vez mais juntando dinheiro e passando mais de ano sem comprar um alfinete pra poder viajar e fazer compras no exterior...

Liquidação. Só que ao contrário.

Sawasdee

Ok, como eu disse ontem, fomos jantar no Sawasdee do Leblon para comemorar o nosso aniversário de 4 anos. De cara já não gostei do layout do restaurante, tudo muito apertado! A menina da mesa ao lado ia ao banheiro de 5 em 5 minutos e eu tinha que segurar os copos todas as vezes em que ela levantava, senão caía tudo. 

Mas tudo bem, o importante era a comida. Nesse quesito ficamos muito satisfeitos! De entrada pedimos a Beringela Missô, que era muito bem servida e deliciosa. Como a entrada era enorme, resolvemos dividir um prato principal (o Gustavo sempre entra pelo cano nessas horas, pois se é pra dividir tem que ser vegetariano...). Pedimos o Curry verde de legumes com leite de coco e amendoim. Gente, que delícia! Condimentado na medida certa, com um arrozinho basmati acompanhando... aiai. Por fim eu queria uma sobremesa diferentona, o Gustavo queria chocolate. Então eu quis ser legal e acabamos pedindo un Ganache de chocolate com sorvete de creme e morangos. Nem gostei muito, pra ser sincera. Ganache é um nome metido a besta pra chocolate derretido misturado com creme de leite, e eu acho um absurdo pagar pra comer isso. Mas tudo bem.

Como estávamos comemorando, pedimos um espumante. Era um português, o Filipa Pato 3b Rose Brut. Não é caro, comprando em mercados custa menos de 50 reais... e achamos delicioso. Lá tem vários drinks diferentes e bacanas, mas ficou para a próxima.

Avaliação final: comida excelente, bom serviço, boa bebida e bom preço. Ponto extra porque a hostess de nariz empinado não estava lá. Conclusão, perdoamos o Sawasdee e pretendemos voltar mais vezes. =)

Percebam o "grande"espaço entre as mesas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

4 years and counting...

Hoje Gustavo e eu completamos 4 anos juntos. 1460 dias é muito tempo. E ainda assim não é nada, se considerarmos que eu tenho quase 31 anos (me deu preguiça de calcular quantos dias isso dá). E eu comecei a me preocupar, porque já esqueci de tanta coisa nesse meio tempo. E com o passar do tempo a tendência é piorar (velhice é uma merda). E é nessas horas que a gente pensa "ah, vou montar um blog", pra poder escrever as coisas e não esquecer delas. Tipo uma agenda virtual. Ou um cérebro-HD externo. Com a vantagem de poder compartilhar as coisas com os amigos assim, com toda essa facilidade internética.

Esse não é meu primeiro blog e provavelmente não será o último. Já tive blog de viagem, blog de bicho, blog de egoísmo adolescente, etc, etc. A verdade é que eu gosto de escrever. E quem gosta de escrever gosta de ser lido, né? Antes eu achava que isso podia dar dinheiro (como todo mundo um dia achou), agora eu acho que deve ser um hobby, uma coisa boba que dá prazer e te deixa feliz  (tipo um toblerone sem calorias). 

Mas como eu ia dizendo, hoje é aniversário de namoro-pseudo-casamento. A gente marcou de ir num restaurante tailandês do Leblon, o Sawasdee. Tenho birra desse lugar porque num dia dos namorados há anos atrás eles cancelaram a nossa reserva porque chegamos lá com 3 minutos de atraso. Quase bati na hostess de nariz empinado. Mas viver é perdoar, então vamos ver se rola uma redenção do lugar hoje. E se não rolar, a hostess de nariz empinado não escapa de apanhar dessa vez (sim, o blog faz apologia à violência merecida). Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.